Dá-se o nome de pleura para uma espécie de pele fina e delicada que recobre os dois pulmões e o interior da caixa torácica. As pleuras normais não acumulam líquido. Em algumas situações, entretanto, as pleuras podem ficar doentes e acumular – o chamado Derrame Pleural.
O Derrame Pleural não é uma doença isolada, ele ocorre como manifestação de uma série de doenças. Assim sendo, os sintomas dependem da doença que está por trás dele. Geralmente, incluem algum grau de tosse e falta de ar, embora dores no peito, febre e emagrecimento sejam queixas comuns.
O diagnóstico do derrame pleural pode ser suspeitado com o médico examinando o tórax do paciente e é confirmado com exames de imagem, como radiografia, ultrassonografia e tomografia de tórax. Muitas vezes, é necessário avaliar as características bioquímicas do líquido pleural e os médicos realizam uma punção pelo tórax para obtenção desse material.
O procedimento se chama toracocentese. Para chegarem ao diagnóstico correto, os médicos podem realizar também alguns outros procedimentos para coleta de material, como biópsia de pleura e cirurgias.
As principais causas de derrame pleural podem ser listadas a seguir:
O tratamento do derrame pleural também depende da doença que o causou. Em algumas circunstâncias, o paciente pode manter a falta de ar porque o líquido continua se reformado. Nesses casos, os médicos podem julgar que seja interessante realizar um procedimento que cause uma cicatriz artificial das pleuras para evitar que a formação do líquido se perpetue.
O procedimento é denominado pleurodese. A depender da disponibilidade de cada região, ela pode ser realizada com uma reação química, como o uso de talco no espaço pleural, e/ou através de abrasão mecânica por procedimento cirúrgico.