Gripes, resfriados e simpatizantes

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Quem nunca teve dias ruins com nariz escorrendo, coceira no nariz, espirros, obstrução nasal, dor de garganta, rouquidão, tosse, dores no corpo e febre? Esses são sintomas de gripe e resfriado, doenças extremamente comuns e que, no geral, não apresentam gravidade. Isso não quer dizer que as pessoas se sintam dispostas e que não procurem atendimento médico para serem tratadas.

Independente de serem gripes ou resfriados, os médicos juntam os espectros das duas doenças e denominam de infecções de vias aéreas superiores (IVAS). Embora essa enfermidade possa ser causada por bactérias, a grande maioria dos casos é causada por vírus, tais como rinovírus, metapneumovírus, adenovírus, vírus sincicial respiratório e vírus Influenza.

De forma teórica, existem diferenças entre as duas. Supostamente, a gripe apresenta sintomas mais leves, de curso de 1 a 3 dias, com sintomas preferencialmente de nariz escorrendo e tosse, em que geralmente as pessoas melhoram sem medicação. Por outro lado, a gripe desenvolve sintomas mais exuberantes como febre, dores de cabeça e as dores no corpo, muitas vezes deixando as pessoas de cama. Os sintomas, de forma geral, se estendem por 1 a 2 semanas. Há uma especulação de que a gripe seja causada preferencialmente por vírus Influenza (em inglês, The Flu).

De forma prática, porém, o médico não faz distinção entre o tratamento das duas doenças. Em ambas, o médico não prescreverá medicação contra os vírus, mas apenas medicação para alívio de sintomas, como a tosse, para a dor de garganta (analgésicos e anti-inflamatórios) e medicação para abaixar a febre (antitérmicos). Para casos que o julgamento médico suspeitar de infecção bacteriana, podem-se utilizar antibióticos.

Em casos selecionados, é necessário o uso de medicações antivirais. Esses casos destinam-se apenas para pacientes da faixa etária pediátrica, pessoas idosas, pacientes portadores de graves doenças respiratórias, cardíacas, renais, hematológicas ou hepáticas e pacientes que necessitam de internação hospitalar.

Via de regra, as pessoas melhoram da doença sem medicação específica e não requerem acompanhamento médico periódico. As complicações mais comuns dessas infecções são a otite e a sinusite. Porém, casos graves podem ocorrer, especialmente com o vírus Influenza. A complicação mais temida é a pneumonia pelo vírus, que pode apresentar risco de vida, conforme foi acompanhado na pandemia do vírus Influenza A (H1N1) em 2009. Assim sendo, toda pessoa com sintomas de resfriado que apresenta falta de ar deve ser avaliada por um médico de maneira urgente.

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