A bronquite, cujo nome técnico é asma, é uma doença das vias aéreas que tem uma característica de se localizar nas porções pequenas e terminais dos pulmões e de características inflamatórias.
Os sintomas de asma incluem falta de ar, tosse, sensação de aperto no peito, principalmente pela manhã e durante a noite, chiado no peito. A doença ocorre em crises, de maneira que há períodos de piora e depois de melhora. Isso não quer dizer que não apresente manifestações muito graves e com necessidade de internação em UTI, inclusive.
Muitas pessoas confundem asma com rinite (inflamação da mucosa nasal) e com sinusite (inflamação dos seios do crânio, geralmente associada a infecção bacteriana). Elas podem ser doenças associadas e, pela proximidade dos nomes, tem uma tendência de serem confundidas.
Além do exame médico, uma ferramenta muito importante para o diagnóstico da asma é a espirometria. O teste também tem o nome de prova de função pulmonar. Nesse teste, o paciente faz uma inspiração e uma exapiração bem forte dentro de um aparelho e são medidos fluxos e volumes para avalição técnica. Na asma, pode haver curvas características que dão o diagnóstico.
O tratamento da asma inclui uma série de medidas comportamentais como identificação do que causa ou piora a asma (controle de mofo em casa, retirada de animal de estimação, troca de carpete por piso, etc) e também medicações inalatórias.
Há uma série de medicações para asma, mas os corticosteroides inalatórios são o carro- chefe do tratamento da enfermidade. Com seu uso, os pacientes conseguem controle dos sintomas e evitam terem crises mais graves.