As doenças respiratórias são cada dia mais comuns, seja por questões climáticas, como a falta de chuva, ou resultados da ação do homem, como a crescente na poluição nos grandes centros urbanos. A estimativa é que 20 milhões de brasileiros têm asma, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
A doença acomete pessoas de diversas idades e ainda não tem cura, os cuidados existem para evitar as crises e, quando elas ocorrem, tratar da melhor maneira possível.
No texto de hoje, vou te apresentar 4 mitos ou verdades sobre a Asma, assim você poderá se cuidar da maneira correta.
A Asma é uma doença respiratória, também chamada de bronquite, caracterizada pela hiper reatividade brônquica que tem como gatilho resfriados ou contato com pó, pelo de animais ou ácaros. Os pacientes fecham as vias aéreas e apresentam muco e/ou catarro. Já clinicamente os sintomas envolvem chiado no peito e falta de ar, eles costumam piorar pela manhã e durante a madrugada e podem durar por algumas semanas.
Entre os sintomas estão a sibilância, a falta de ar e o aperto no peito. Isso ocorre uma vez que a obstrução da via aérea produz um mecanismo semelhante a uma flauta e a dificuldade de passagem de ar se apresenta como falta de ar.
Para diagnosticar a doença é necessário fazer a radiografia do tórax associado a uma prova de função pulmonar com resposta a broncodilatador. Além disso, é mais provável ter o diagnóstico de asma em casos em que a família compartilha a enfermidade. A partir do diagnóstico será indicado o melhor tratamento.
A Asma pode ser classificada segundo o seu controle:
A indicação de tratamento depende da gravidade do caso. A base do tratamento para asma são os corticoides inalatórios que podem ou não ser associados a outras drogas. A meta é usar a menor dose possível para chegar ao controle da doença.
Nos casos de bombinha, a cada consulta é necessário revisar se o tratamento está sendo feito de forma correta. Em caso de dispositivo inalatório é necessário que cada etapa do processo seja feita de forma correta para garantir que o tratamento seja efetivo.
Um exemplo de cuidado necessário é fazer o enxágue bucal após utilizar a bombinha, pois algumas contêm corticoides inalatórios que reduzem a imunidade da boca e podem acabar causando dor de garganta. É importante solicitar a orientação do seu médico no momento de realizar o tratamento, assim você poderá fazê-lo de forma correta e a recuperação será mais rápida.
Para te auxiliar no seu tratamento, trouxe 4 pontos para te dizer o que é mito e o que é verdade quando o assunto é tratamento de asma. Vale lembrar que cada caso é único e somente em uma consulta é possível avaliar a individualidade de cada um e prescrever o tratamento adequado.
Verdade. No caso da asma, as medicações inalatórias são a base do tratamento. Não existe tratamento efetivo para esta patologia sem bombinhas.
Em caso de dificuldade, é possível utilizar a bombinha com o auxílio do espaçador ou em caso de crianças e idosos utilizar uma máscara de nebulização. Assim você garante o tratamento mais adequado e efetivo para a doença.
Mito. Existe evidências científicas para quem tem rinite alérgica, mas não no caso de asmáticos. Porém se utilizar esse aparelho auxilia com que você se sinta melhor pode sim continuar utilizando. Ele não causa piora no quadro da doença.
Verdade. A Asma gestacional é um fenômeno que acomete tanto pessoas que já apresentaram ou não a doença ao longo da vida. No caso das pessoas que já apresentaram, é possível que a asma piore durante a gravidez.
As grávidas devem ficar atentas a regra do um terço: um terço das mulheres melhoram, um terço pioram e um terço ficarão da mesma forma. A notícia boa é que na grande maioria dos casos o tratamento pode permanecer o mesmo, já que as medicações em sua maioria não fazem mal ao bebê.
Verdade. Já foi comprovado que as crises são mais frequentes entre as pessoas que apresentam problemas para dormir. Além da insônia, também é mais comum ter depressão e ansiedade quando se tem asma.
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